quarta-feira, julho 25, 2007



Gravaste-me na pele o teu nome. Fizeste-me acreditar que era eu quem tu querias, que era única e que estarias sempre a meu lado. Fui sorrindo; abandonada ao som da tua melodia, o meu sono era tranquilo e o meu acordar esplendoroso.

Dia a dia construíamos a ternura e a cumplicidade que já não usava palavras, só os olhos.

Um dia entrei na tua alma. Estava negra e por mais que procurasse saída a porta não existia.

Primeiro murmurei palavras sentidas que não ouvias; pouco a pouco o meu tom de voz foi-se elevando e já era para mim que falava.

Afinal nunca me tinhas conhecido nem ouvido nem sabido o meu secreto desejo, embora to tivesse dito mil vezes.

Quando caí exausta, deixaste-me partir.

9 comentários:

Anónimo disse...

Olá,

Há histórias parecidas, sentidas, vividas...
Umas vezes, são apenas histórias imaginárias, sonhadas...outras, são mesmo realidades.
Entre o sonho e a realidade, o abismo, permanece.
Só eu, é que acreditei...mas isso, era eu a sonhar.

Adorei, ler este teu texto.

Anónimo disse...

Obrigada, Maria.
Beijinho para ti.
Butterfly

CNS disse...

Gostei muito de borboletear neste teu espaço. Voltarei.

o Reverso disse...

mas ficou livre, e...
vai finalmente respirar, se souber.

Mié disse...

Ainda em férias e entre uma partida e uma chegada, passei para de deixar um beijinho.


Fica bem

tolilo disse...

THINK
PINK!

IS BEST.

bettips disse...

A comoção do desamor? Parece pior que uma doença mas não é! Bj

Anónimo disse...

tape 2

sim, "primeiro estranha-se, depois"...tu sabes o resto.
beijos
ac

mané disse...

Olá, hoje fui eu que vim de mansinho ver o teu blogue.Fiquei presa a esta história, que é tua , mas tb é minha.
beijos
Manela