
Gravaste-me na pele o teu nome. Fizeste-me acreditar que era eu quem tu querias, que era única e que estarias sempre a meu lado. Fui sorrindo; abandonada ao som da tua melodia, o meu sono era tranquilo e o meu acordar esplendoroso.
Dia a dia construíamos a ternura e a cumplicidade que já não usava palavras, só os olhos.
Um dia entrei na tua alma. Estava negra e por mais que procurasse saída a porta não existia.
Primeiro murmurei palavras sentidas que não ouvias; pouco a pouco o meu tom de voz foi-se elevando e já era para mim que falava.
Afinal nunca me tinhas conhecido nem ouvido nem sabido o meu secreto desejo, embora to tivesse dito mil vezes.
Quando caí exausta, deixaste-me partir.
9 comentários:
Olá,
Há histórias parecidas, sentidas, vividas...
Umas vezes, são apenas histórias imaginárias, sonhadas...outras, são mesmo realidades.
Entre o sonho e a realidade, o abismo, permanece.
Só eu, é que acreditei...mas isso, era eu a sonhar.
Adorei, ler este teu texto.
Obrigada, Maria.
Beijinho para ti.
Butterfly
Gostei muito de borboletear neste teu espaço. Voltarei.
mas ficou livre, e...
vai finalmente respirar, se souber.
Ainda em férias e entre uma partida e uma chegada, passei para de deixar um beijinho.
Fica bem
THINK
PINK!
IS BEST.
A comoção do desamor? Parece pior que uma doença mas não é! Bj
tape 2
sim, "primeiro estranha-se, depois"...tu sabes o resto.
beijos
ac
Olá, hoje fui eu que vim de mansinho ver o teu blogue.Fiquei presa a esta história, que é tua , mas tb é minha.
beijos
Manela
Enviar um comentário