
Queria dar-te o mundo,
esse mundo que é só meu
e escondo na minha mão fechada.
Queria falar-te de aves direitas ao abismo,
das mil cores que inventei,
dos sons que não ouves,
da minha alma escondida
por trás dos véus,...
Queria tanto!
Queria tanto, tanta coisa.
Continuo com ele fechado,
temendo que mostrando-te
se estilhace.
17 comentários:
É um risco que se tem de correr. Digo eu... que prefiro perder do que não jogar.
Boa tarde,
concordo com o Ant. Totalmente. A vida tem de ser vivida mesmo com todos os riscos que envolve.
(adorei o teu comentário na minha dissertação eheheheh foste a única que entendeste!)
P.S: A matar saudades de John Coltrane e a delirar!
Olá!!!
Secalhar não entendi nada mas apetece-me dizer que o medo não permite tanta coisa, embora isto seja um lugar comum! Força!
P.S. Ainda não vi "avanços"! Será que a lição do outro dia não resoltou? Percebes de que falo, não? - Sempre ao dispôr)
Beijinhos
Lá estou eu com as minhas gafes! Resultou com U e não com O!!!!
Bjs
Gostei da foto!!!
Ant, gosto de riscos calculados. Sou má jogadora.
O meu post saiu todo ao contário, Teresa.
Esqueci-me do efeito tunel e fui levada a recordar-me das diferenças abissais entre a mecânica clássica e a quântica e de que a evolução dum sistema só pode ser medida ao longo do tempo , se este não fôr sujeito a observação.
Por fim lembrei-me que isto não me ajudou em nada e na prática preocupo-me que a minha aceleração não provoque acidentes.
Fulana de tal, viste recuous.:)
Coloquei duas fotos para ver as dimensões e não consegui tirar.
Também gosto da foto.
Beijinhos e vou-me esforçar por estudar.
no efeito dominó (como nas filas dos automóveis, o primeiro trava e 5km atrás está uma fila impensável de 1 hora) aumenta a acção.
Na mecânica quântica estamos dentro do estudo por isso interferimos. Na prática estamos todos sempre sujeitos às acções dos outros quer queiramos, quer não. Este é o meu modo de ver, claro.
(mesmo no poema que escreveste, com ou sem medo, calculado ou não, é uma acção que vai ter reacções)
Boas ou más, algumas podes nem te aperceber tão pouco. Lá diz a física.
(acelerada? não eras tu a calma? lol eu cá racional sou calmíssima)
Quando disse que adorei o teu comentário apesar das trocas foi por teres lido (de ler).
Boa noite.
Goostei da foto. Mosteiro de Alcobaça?
Picasso, é o Mosteiro, sim.
Gostei das fotos que vi no teu blog
Teresa, eu não disse que gostava de acelerar mas ao fim de um dia de trabalho, as pálpebras pesam e o pé no pedal também.
P.S: cheguei a enviar a resposta ao email. Não sei se vês a mailbox lolol
E às vezes, perdemos por não jogar, perdemos por temer...
Cá vai um poema predilecto do poeta que escolheste para este domingo.:)
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Primeiro Domingo
A tarde estava errada,
não era dali, era de outro domingo,
quando ainda não tinhas acontecido,
e apenas eras uma memória parada
sonhando (no meu sonho) comigo.
E eu, como um estranho, passava
no jardim fora de mim como alguém de quem alguém se lembrava
vagamente(talvez tu),
num tempo alheio e impresente.
Tudo estava no seu lugar
(o teu lugar), excepto a tua existência,
que te aguardava ainda, no limiar
de uma súbita ausência,
principalmente de sentido.
Manuel António Pina
Nnanna, obrigada pelo poema. gosto muito da obra deste poeta.
"...entro no amor como em casa." é uma daquelas imagens que me vêm à cabeça e evitam a rotina.
Beijo
:.. que me vem...Desculpem
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