sábado, junho 16, 2007

Trazias no rosto o ar de criança feliz: olhos brilhantes e o sorriso terno de sempre. Vieste ao meu encontro de mão esticada, num gesto de quem agarra a prenda que te vou dar. Perdeste o sorriso ao ver as minhas mãos vazias. Um abraço , pediste-me, ao menos um!
Os meus braços caídos permaneceram imoveis apesar de te desejar abraçar.
Lentamente recuaste. Olhos sem brilho, cada vez mais distante, até te confundires com a noite negra da minha alma.

1 comentário:

g disse...

E para que servem uns braços que não queiram abraçar!!!!!!
Obrigado pela visita e um abracito para ti.