sábado, junho 30, 2007


Conheço os caminhos percorridos. Uns escolhi, outros surgiram.
Um dia foi-me dado a escolher entre dois rumos. Difícil escolha. Senti-me criança a olhar a montra das bonecas.
Sentei-me no alto da montanha, onde o silêncio toca a minha mudez, esperei o sinal. Na descida pensei que não há certezas, apenas a vontade de que dê certo.
Escolhi. Aliviada pensei que o tinha feito.
Dirigi-me para esse novo percurso. A leveza dos passos e de novo a curiosidade infantil davam-me uma alegria nova.
Ia tão distraída com o que sentia que só no último instante me apercebi do enorme portão que me barrava a entrada, pendurada uma tabuleta dizia: Proibida a entrada
Voltar para trás era impossível.
Sigo agora novo caminho tortuoso, uma subida difícil em que, a cada passo, retomo a consciência de mim mesma e da tarefa árdua que irei ter até encontrar, de novo, a luz.
Afinal, nem sempre o caminho mais fácil é o melhor.

1 comentário:

Mié disse...

Não há certezas, apenas a vontade que dê certo.

Pois não Borboleta, nem sempre o caminho mais fácil é o melhor...


Bom domingo

beijo, fica bem