Hoje deu-me uma nostalgia citadina.
Acordei a pensar que me apetecia, em vez de ir trabalhar, passear nesta cidade que me viu nascer, Lisboa.
De vez em quando dá-me isto, uma vontade de ser turista na minha terra e uma ânsia de redescobrir a cidade da minha infância, cada vez mais descaracterizada.
Não adianta, terei mesmo que ir trabalhar, num bairro onde as pessoas ainda se cumprimentam quando se cruzam na rua, pagam a conta da mercearia ao fim do mês e a padaria funciona conforme a disposição da empregada.
Vou mesmo trabalhar! Com sorte, muita sorte ouvirei a melodia do amolador de tesouras.
Adoro a minha cidade!